quarta-feira, 9 de abril de 2014

Bactérias


A vida agitada nos grandes centros urbanos, a falta de exercícios físicos, o estresse, a poluição, a alimentação rápida e rica em gordura e açúcar e o consumo excessivo de bebidas alcoólicas e tabaco estão causando diversas doenças nos brasileiros. Advindos destes problemas, são mais comuns, nos grandes centros urbanos, doenças como o câncer, o diabetes e doenças do coração.

Enquanto isso, na zona rural e nas periferias das grandes cidades, aumentam os casos de doenças infecciosas e parasitárias, em função das péssimas condições de higiene. A falta de água tratada e o deficiente sistema de esgoto nas regiões norte e nordeste do Brasil tem sido a causa de várias doenças, como, por exemplo: cólera, malária, diarréia e hanseníase.

As bactérias são seres muito pequenos que, em sua maior parte, não podem ser vistos a olho nu. Apesar de seu tamanho, elas se multiplicam em grande velocidade, e, muitas delas, conhecidas como germes, são prejudiciais a saúde do homem, pois podem causar inúmeras doenças.

Características e informações sobre as bactérias 

Elas se encontram por toda parte, e há milhares delas no ar, na água, no solo e, inclusive, em nossos corpos. Contudo, nem todas são maléficas, há aquelas que desempenham papéis extremamente úteis para muitas formas de vida, inclusive para os seres humanos. No caso de plantas, como as ervilhas, elas se beneficiam desta forma de vida, que habita em suas raízes dentro de pequenos caroços, em seu crescimento através da substância química que estas bactérias produzem. 

No solo existem bactérias que podem ser benéficas de várias maneiras, uma delas é ajudar as folhas velhas das plantas a apodrecerem fornecendo alimento às novas plantas. Entretanto, há certas bactérias que são daninhas aos vegetais prejudicando-os a ponto de destruí-los. 

No caso dos seres humanos, elas podem ser combatidas através do uso de antibióticos, que, quando usados conforme orientação médica, tem efeito eficaz sobre os germes prejudiciais a saúde. Caso contrário, elas aumentarão rapidamente ampliando o número de colônias. Em muitos casos, elas podem ser transferidas de pessoas para pessoas.
Podemos citar como principais tipos de bactérias : Cocos (formato arredondado); Bacilos (alongadas em forma de bastonetes); Espirilos (formato espiralado) e Vibriões (possuem formato de virgulas).

Até 300 anos atrás, ninguém sabia da existência deste tipo de vida, foi um holandês chamado Leeuwenhoek que as observou pela primeira vez. Em 1865, Louis Pasteur, através de seus estudos e observações, descobriu como elas se multiplicam e causam doenças. Contudo, os estudos desta forma de vida só foram mais precisos depois que Roberto Koch, em 1870, descobriu como colori-las e mantê-las vivas em uma espécie de geléia que ele mesmo criou. Desta forma, elas poderiam ser observadas por mais tempo e também de formas diferentes, fato que permitiria um conhecimento mais completo e aprofundado deste tipo de vida.

Principais doenças causadas por bactérias :

Tuberculose: causada pelo bacilo Mycobacterium tuberculosis.

Hanseníase (lepra): transmitida pelo bacilo de Hansen (Mycobacterium lepra).

Difteria: provocada pelo bacilo diftérico.

Coqueluche: causada pela bactéria Bordetella pertussis.

Pneumonia bacteriana: provocada pela bactéria Streptococcus pneumoniae.

Escarlatina: provocada pelo Streptococcus pyogenes.

Tétano: causado pelo bacilo do tétano (Clostridium tetani).

Leptospirose: causada pela Leptospira interrogans.

Tracoma: provocada pela Chlamydia trachomatis.

Gonorréia ou blenorragia: causada por uma bactéria, o gonococo (Neisseria gonorrhoeae).

Sífilis: provocada pela bactéria Treponema pallidum.

Meningite meningocócica: causada por uma bactéria chamada de meningococo.

Cólera: doença causada pela bactéria Vibrio cholerae , o vibrião colérico.

Febre tifóide: causada pela Salmonella typhi.

Vírus


A palavra vírus originou-se do latim virus, que quer dizer veneno.

Vírus são organismos extremamente pequenos, visíveis somente com microscópio eletrônico, constituídos por somente duas classes de substâncias químicas: acído nucléico (DNA - ácido desoxirribonucléico - ou RNA - ácido ribonucléico) e proteína. Para sobreviverem, os vírus dependem de células hospedeiras, fazendo com que elas trabalhem para produzir novos vírus.

Os vírus precisam das células para se automulplicarem (produzir cópias de si mesmo). Eles entram na célula e, depois de uma certo tempo, roubam-lhe material genético, levando-a à morte. 

Devido principalmente a sua estrutura simples, muitos cientistas têm dúvida se o vírus é exatamente um ser vivo ou alguma espécie de “morto-vivo” - ou zumbi. 


Entre as doenças causadas por vírus, a mais conhecidas são: dengue, febre amarela, catapora, caxumba, hepatite, varíola, sarampo, herpes, sífilis, poliomielite, AIDS, resfriado e gripe. 

Existem 3.600 espécies de vírus no mundo. Alguns cientistas acreditam, no entanto, que o número seja bem maior. 

Os vírus mais facilmente transmissíveis são pouco letais e os mais letais são os menos contagiosos.

Os vírus infectam animais e plantas. Algumas espécies infectam bactérias. Esse tipo de vírus é chamado de bacteriófago. 

Por que uma pessoa que já teve hepatite não pode doar sangue? Porque o vírus nem sempre some totalmente do organismo. Os vírus mais resistentes podem sobreviver e, caso a pessoa doe o sangue, contaminar o receptor, fazendo com que ele contraia a doença. 

Acredite, se quiser: nem todos os vírus são patogênicos. Alguns até beneficiam o organismo, como os vírus presentes no intestino. Como infectam bactérias presentes nessa parte do corpo, eles ajudam a evitar diarréias e gastroenterites (inflamação simultânea do estômago e dos intestinos).

Os cientistas acreditam que os vírus da gripe já existiam antes da própria humanidade, mas que passaram a conseguir novos hospedeiros e novas mutações com a criação de animais e com o surgimento dos primeiros aglomerados urbanos.

Existem três tipos de vírus da gripe circulando pelo mundo, sendo o mais comum o do tipo A (como o da gripe suína). De 300 a 900 milhões de pessoas ficam gripadas por ano em todo o planeta.

Os vírus dos resfriados (detalhe: são mais de 200 tipos de vírus) se instalam somente no nariz e na garganta. Já o ataque do vírus da gripe é mais amplo.. Ele se espalha pelo corpo e atinge articulações e pulmões. Se você estiver “ruim da garganta” e com coriza, embora consiga manter a rotina, é resfriado. Se além de sentir-se mal da garganta, apresentar coriza, mal-estar, dores pelo corpo e ficar de cama, pode ter certeza de que é gripe. 

A herpes é uma doença provocada por vírus que afeta principalmente a região genital e mucosa da boca, mas pode causar complicações neurológicas. Alguns cientistas suspeitam da existência de uma ligação entre a herpes viral e o Mal de Alzheimer. 

Existem mais de 200 variações do HPV (do inglês human papiloma virus), um vírus transmitido por via sexual. Calcula-se que 25% das mulheres no mundo todo estejam contaminadas com o HPV e que 75% contrairão o vírus em alguma fase da vida. 

A dengue, outra doença, viral afeta 50 milhões de pessoas por ano no mundo. Destas, 530.000 são brasileiras. A doença é transmitida pelo mesmo mosquito da febre amarela: o Aedes Egypt. 

A febre hemorrágica é provocada por vários tipos de vírus, a maioria perigosissíma com o Ebola, o Sabiá, o Hantavirus e Marlburg. A mortalidade provocada pelo Hantavírus chega a 60% e causada pelo Ebola é de 90%.

Até hoje, o vírus da AIDS infectou quase 40 milhões de pessoas no mundo. A região com maior incidência de casos é a África Subsaariana, com 25,3 milhões de adultos e crianças infectados. No Zimbábue, país com uma das mais altas taxas de contaminação do mundo, 25% de todos os adultos estão infectados pelo vírus.

Conceitos Básicos da Classificação dos Seres Vivos


Cladogênese: separação de uma população em duas ou mais e sua diferente genética e morfolófica.

Anagênese: acumulo de mudanças que ocorrem com o passar do tempo.


Apomorfia: características derivadas, presente apenas em um único grupo.

Plesiomorfia: características primitivas, presentes nos ancestrais.

Homologia: semelhança devido a mesma origem evolutiva.

Analogia: semelhança funcional.

Ta'xons: são conectados a outros em uma filogenia, mas não se subdividem.

Filogenia: estuda as relações evolutivas entre os organismos.

Cladograma: representação gráfica de uma hipótese sobre o padrão de relações filogenéticas.






Micróbios causaram maior extinção em massa da Terra

Desde seu surgimento, a Terra passou por cinco períodos de extinção em massa das espécies, sendo o mais famoso o último, que causou o desaparecimento dos dinossauros não voadores, há 65 milhões de anos. A mais catastrófica de todas elas, porém, foi a terceira, que ocorreu há cerca de 252 milhões de anos e varreu quase 90% das espécies do planeta.

As causas desse fenômeno até hoje não foram esclarecidas. Eventos como vulcanismo, aumento da temperatura e falta de oxigênio têm sido apontados pelos pesquisadores, mas um novo estudo concluiu que os reais responsáveis são seres vivos.


Realizado por pesquisadores do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) e publicado no periódico Proceedings of the National Academy of Sciences (Pnas), o trabalho indica que um tipo de micróbio produtor de metano, denominadoMethanosarcina, foi o causador da extinção em massa. Esse organismo se desenvolveu de forma repentina e se alastrou pelos oceanos, despejando quantidades elevadas de metano na atmosfera, o que modificou o clima e a química das águas — e levou à extinção das espécies.

Evidências mostram um aumento intenso na quantidade de dióxido de carbono nos oceanos na época da extinção. Uma análise genética sugere que o Methanosarcina passou por uma mudança no mesmo período, que o transformou em um grande produtor de metano, a partir da acumulação de dióxido de carbono na água. Sedimentos da época revelam ainda um aumento no depósito de níquel — metal necessário para o crescimento do micro-organismo — que ocorreu simultaneamente.

Planta Dormideira Aprende e Tem Memória

Conversar com plantas pode não ser em vão. Segundo biólogos da University of Western Australia, uma espécie vegetal não só tem 'memória', como se lembra do que aconteceu durante um longo tempo. O estudo, publicado na edição de janeiro da revista Oecologia, demonstra como as plantas são capazes de aprender e de recordar o aprendizado semanas depois.

Para provar essa tese, a bióloga Monica Gagliano e outros três cientistas usaram a espécie Mimosa pudica, originária das américas Central e do Sul e conhecida no Brasil pelo nome de não-me-toques ou dormideira. Quando tocadas, suas folhas se fecham rapidamente, uma estratégia natural de defesa contra predadores. A equipe criou um mecanismo para submeter as plantas a choques que não ofereciam ameaça a sua integridade. Suspensas sobre uma base de espuma, os vasos de dormideira caíam de uma altura de 15 centímetros, deslizando sobre um trilho. O objetivo era descobrir se as folhas poderiam ser treinadas a ignorar o estímulo – lembrando-se de que a queda não oferecia risco algum.

No primeiro choque, as dormideiras fechavam suas folhas e repetiam o gesto em uma mesma queda oito horas depois. Os biólogos então submeteram um grupo de 56 plantas a uma série de 60 quedas, distantes poucos segundos entre elas, repetidas sete vezes em um dia. As folhas habituaram-se ao estímulo, mantendo-as abertas depois de quatro ou seis quedas. Para checar se as folhas não estariam apenas em estado de fadiga, os cientistas um experimentaram um tipo de choque diferente. As folhas se fecharam.

Síndrome Oposta ao Autismo

O britânico Chris Steel tem 40 anos, é extremamente simpático e fica mais feliz quando está em cima de um palco atuando em peças como a Revolução dos Bichos, de George Orwell.

Quando criança, sua natureza solidária o levou ao leito de uma vítima da tragédia de Hillsborough - nome do estádio em que 96 torcedores do Liverpool morreram pisoteados em abril de 1989. Por tanta compaixão e zelo, Steel recebeu um prêmio da ex-primeira-ministra britânica Margaret Thatcher.
Mas ele não é capaz de sair de casa sozinho por causa de sua facilidade em confiar em estranhos e da sua dificuldade em compreender quando está em perigo. Uma vez, quando o fez, emprestou seu celular a uma pessoa, que o roubou.
Ele sofre de ansiedade aguda e precisa de constante reafirmação das pessoas ao seu redor.
"Moro com minha mãe porque não quero viver sozinho", afirma Steel. "Fico muito ansioso quando quero sair para fazer coisas. Também não posso lidar com dinheiro. Gostaria que isso fosse possível."

Steel tem Síndrome de Williams (WS, na sigla em inglês), uma doença genética rara que afeta cerca de uma em 18 mil pessoas na Grã-Bretanha e que tem sido frequentemente apelidada de o "oposto do autismo".
Pessoas com WS são empáticas, sociais, amigáveis e cativantes, mas tendem a ter um baixo QI e encontram dificuldades em tarefas como contar dinheiro.
Elas podem se sentir ansiosas com estímulos como o zumbido de uma abelha ou a textura dos alimentos.
Sua necessidade por atenção é tão grande que, em alguns casos, são capazes de ligar para a polícia fingindo haver uma emergência para ter a atenção de alguém.
A Síndrome de Williams, identificada pela primeira vez em 1961, pode causar problemas cardíacos, atrasos de desenvolvimento e dificuldades de aprendizagem.
A doença acaba reforçando a arte de atuar de pessoas com WS. "Sou bom em enrolar as pessoas e em ser um personagem em situações diferentes", diz Steel.
Ele é ator em uma instituição de caridade chamada Mind the Gap, com sede em Bradford, no norte da Inglaterra, e lembra que uma de suas atuações favoritas foi quando fez um pirata em uma peça chamada Treasure Island.

Crânio Vs. Prótese de Plástico


Em um hospital holandês, ocorreu a primeira cirurgia de troca da parte superior do crânio de uma paciente por uma prótese plástica criada em impressão 3D. A mulher de 22 anos sofria de uma doença rara que engrossava o crânio de forma anormal. No caso dela, o crânio tinha 5 centímetros de espessura, quando o normal seria 1,5 centímetro.

A cirurgia foi realizada no Centro Médico Universitário de Utrecht, na Holanda, e durou 23 horas. Próteses criadas em impressoras 3D já haviam sido usadas para substituir pares do crânio, mas esta é a primeira vez que quase toda a caixa craniana é substituída em um paciente.
A cirurgia foi realizada há três meses, mas o hospital anunciou o procedimento nesta sexta-feira (26) depois de se certificar que a mulher se recuperou completamente. "Ela já voltou ao trabalho e é impossível perceber que ela foi operada", afirmou.


 Medicina Reprograma Células Adulta

Cientistas americanos e japoneses, recentemente, descobriram a "fórmula do rejuvenescimento", na qual levou meia hora para fazer efeito. As implicações da descoberta se estendem da medicina regenerativa ao tratamento do câncer, na clonagem, que com essa técnica resultaria em cópias resultaria em cópias perfeitas dos originais (atualmente, o processo envolve a "instalação" do DNA original em um óvulo que também acaba contribuindo na formação do animal resultante). 


Mas por que células-tronco emsadbrionárias são tão espetaculares mesmo? Porque elas podem se transformar em qualquer tipo deasd célula do corpo, como as que podem substituir tecido perdido em uma queimadura, por exemplo.

Os candidatos a testar o novo método, é claro, foram os camundongos. Obokata modificou o DNA de células sanguíneas de camundongos para que uma substância fluorescente "acendesse" quando detectasse uma célula embrionária - exatamente o que aconteceu quando elas foram expostas a um ambiente ácido.
Se isso funcionar em humanos, pode começar a comemorar: estarão disponíveis terapias celulares utilizando células do próprio paciente, que não induzem nenhuma resposta indesejada do sistema imunológico.